Atualização: 22/03/2020
Desde dezembro de 2019, um surto de infecção iniciado em Wuhan (China) por um novo Coronavírus (SARS-CoV-2) se tornou uma pandemia, promovendo séria ameaça à saúde píblica em todo o mundo. O número crescente de casos, mais de 215 mil até 21 de março de 2020, atingiu proporções alarmantes na China e na Europa, principalmente na Itália e Espanha, e chegou ao Brasil em 26 de fevereiro de 2020.
A maioria dos casos de infecção pelo COVID-19 (> 80%) são assintomáticos ou com sintomas leves que se resolvem brevemente. Entretanto, cerca de 15% podem evoluir com pneumonia intersticial grave, com taxas de mortalidade de até 3% a 5%. Em geral, as formas graves decorrem de dano alveolar pulmonar e insuficiência respiratória grave (SARS).
O envolvimento hepático na infecção pelo COVID-19 foi objeto de estudo em, pelo menos, 7 séries de casos que analisaram os aspectos clínicos.