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15 de dezembro de 2025 Notícias

Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 15 de dezembro de 2025, a resolução que aprova o uso da semaglutida 2,4mg no tratamento da esteato-hepatite, popularmente conhecida como gordura no fígado com inflamação. A aprovação significa um importante passo no tratamento da doença hepática no Brasil.

A aprovação se baseia nos resultados do estudo ESSENCE, que comprovou redução nos casos de esteato-hepatite e fibrose, algo que nenhuma outra terapia até agora havia comprovado de maneira efetiva.

“É com imensa satisfação que a Sociedade Brasileira de Hepatologia recebe a aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, da medicação semaglutida para tratamento dos quadros de esteatohepatite (a hepatite causada pela presença de gordura no fígado). São de amplo conhecimento os malefícios à saúde do fígado que a esteatohepatite pode trazer e agora dispomos de mais uma ferramenta para combatê-la”, afirmou o hepatologista Carlos Terra, presidente da SBH.

Importante ressaltar que o fármaco, que antes era indicado somente para tratamento da obesidade, não exclui outras terapias já colocadas em prática. “Não obstante, é imperioso ressaltar que o tratamento farmacológico não substitui as medidas comportamentais de mudanças no estilo de vida, que visam adequação de peso corporal e controle metabólico, essenciais ao sucesso do tratamento, devendo ser administrados em conjunto para atingirmos os melhores resultados”, complementa Terra.

Acesse aqui a resolução do Diário Oficial da União com a aprovação do uso da semaglutida pela Anvisa.

Veja também:


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12 de dezembro de 2025 Artigos

Introdução1:

A Colangite Biliar Primária (CBP) é frequentemente percebida como uma condição crônica estável, mas sua progressão pode levar a insuficiência hepática e até morte. Até 40% dos pacientes permanecem inadequadamente controlados com ácido ursodesoxicólico (AUDC) isolado, o que reforça a necessidade de estratégias terapêuticas mais eficazes.

Por que este material é relevante?

Este Guia de Bolso foi desenvolvido com base em diretrizes nacionais e internacionais e elaborado por especialistas reconhecidos pelo tratamento da colangite biliar primária:

  • Guilherme Cançado – Gastroenterologista e hepatologista (CRM-MG 52122), abordando critérios diagnósticos e estratificação de risco.
  • Vivian Rotman – Hepatologista e intensivista (CRM-RJ 591169), trazendo orientações sobre manejo farmacológico,

O conteúdo inclui recomendações práticas para diagnóstico, avaliação de risco, tratamento de 1ª e 2ª linha e manejo de sintomas, oferecendo suporte para decisões clínicas seguras e eficazes.

Impacto na prática clínica:

Este material ajuda a:
✔ Se atualizar sobre as publicações mais relevantes sobre colangite biliar primária

✔ Estratificação de risco dos pacientes

✔ Novos paradigmas de tratamento
✔ Implementar estratégias para melhorar desfechos e qualidade de vida
✔ Atualizar-se sobre novas opções terapêuticas, como IQIRVO® (elafibranor)

 

Como acessar o guia completo?

Entre em contato com o consultor técnico Ipsen da sua região para solicitar o Pocket Guide completo.

    • Norte e Nordeste: Luciano Bittencourt
    • Rio Grande do Sul (RS): Raquel Victorino
    • Paraná (PR) & Santa Catarina (SC): Marcos Nakagawa
    • Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ) & Minas Gerais (MG): Cristiane Pireda
    • São Paulo (SP) – Capital, ABC, Baixada Santista e Vale do Paraíba: Tiemi Miura
    • São Paulo Interior (SPI), Distrito Federal (DF), Goiás (GO) e Mato Grosso (MT): Leonardo Goline

 

Referências:

  1. Cancado GGL, Braga MH, Ferraz MLG, Villela-Nogueira CA, Terrabuio DRB, Cancado ELR, et al. Clinical features and treatment outcomes of primary biliary cholangitis in a highly admixed population. Ann Hepatol. 2022;27(1):100546.
  2. IQIRVO® (elafibranor). Bula do produto, aprovação na ANVISA em agosto de 2025.

Caso tenha conhecimento de algum relato de farmacovigilância, entre em contato com a Ipsen Brasil pelo e-mail: [email protected]

Dez/25 | IQV-BR-000065

Material destinado aos profissionais prescritores e dispensadores de medicamentos.


13 de outubro de 2025 NotíciasVideo

O curta-netragem “Uma História Rara – Síndrome de Alagille” é produzido pelo Instituto Renascimento e mostra a história de Christofer, que, ainda muito criança, sofreu com os sintomas da doença rara. Traz, em formato de documentário, um breve relato de Viviane, mãe do menino, que passou noites intensas de verdadeiro desespero sem saber o que fazer para que seu filho conseguisse ao menos dormir. Traz entrevista da hepatologista Irene Kazue Miura, que explica a condição pelo olhar médico.

Em parceria com a SBH, o filme foi exibido pela primeira vez no 29º Congresso Brasileiro de Hepatologia, o Hepato 2025, em outubro, durante o Curso de Imersão em Doenças Colestáticas: da Infância à Vida Adulta, e emocionou a plateia. Ele fica disponível no nosso site e pode ser divulgado e compartilhado, assim como os demais vídeos do Instituto Renascimento, que usa a arte para educar e difundir informações sobre prevenção, alertas e tratamento de doenças.

Outro filme:

O Instituto Renascimento lançou outro curta-metragem no Hepato 2025, que foi apresentado a membros da Sociedade Brasileira de Hepatologia em uma sessão exclisiva por se tratar de uma doença que atualmente é tratada na Pediatria. É o curta de ficção “Aurora”, que aborda a BASD (síndrome dos ácidos biliares), que atinge o fígado. O mesmo filme pode ser visto nas plataformas de vídeo do Instituto Renascimento.

Conheça o Instituto Renascimento:
– Site
– YouTube
– Instagram


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19 de setembro de 2025 Artigos

Em agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou IQIRVO® (elafibranor), o primeiro agonista Duo PPAR α/δ que chega no Brasil, para ampliar as possibilidades terapêuticas no tratamento da Colangite Biliar Primária (CBP).4.

Sabemos que, na prática, cerca de 40% dos pacientes com CBP não atingem resposta bioquímica adequada com o AUDC (ácido ursodesoxicólico) em monoterapia¹-³. Para esses pacientes, IQIRVO® representa uma alternativa que pode ir além da resposta bioquímica, melhorando os sintomas (prurido e fadiga) e a qualidade de vida. 4-7.

Os dados clínicos mostram benefícios, como:

13x mais resposta bioquímica em comparação ao AUDC isolado4,5
Retarda os sinais lentos de progressão da doença, com estabilização sustentada da fibrose6
Melhora o prurido e a fadiga‡, refletindo na qualidade de vida dos pacientes4-7
Terapia bem tolerada, com um perfil de segurança comparável ao AUDC isolado†4,5

Baixe a lâmina promocional e saiba mais sobre como IQIRVO® pode transformar o cuidado desses pacientes

Referências:
1. Trivedi HD et al. Frontline Gastroenterol. 2017;8(1):29-36. 2. Invernizzi P et al. Dig Liver Dis. 2017;49(8):841-846. 3. Yoshida EM et al. Can Liver J. 2022;5(3):372-387. 4. IQIRVO® (elafibranor). Bula do produto, aprovação na ANVISA em agosto de 2025. 5. Kowdley KV et al. N Engl J Med. 2024;390(9):795–805. 6. Kowdley KV et al. AASLD. San Diego, 2024. Poster 5041. 7. Swain M et al. AASLD. San Diego, 2024. Poster 5042.

Set/25 | IQV-BR-000029
Material destinado aos profissionais prescritores e dispensadores de medicamentos.



27 de agosto de 2025 Video

No último módulo, de número 4, o Curso de Atualização em Patologia Hepática traz os seguintes temas: Adenoma Hepatocelular e HNF (Warley Nunes, AC Camargo), Carcinoma Hepatocelular (André Bubna, USP e CICAP) e Colangiocarcinoma e tumor misto (Evandro Sobroza de Mello, USP e CICAP). Organizado e criado pela Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), com coordenação da hepatologista Gabriela Coral, foi ministrado remotamente pela plataforma Zoom, no mês de março de 2025.

Assista também:

Módulo 1: Venâncio Avancini Alves (USP), Ryan Tanigawa (USP) e Carlos Tadeu Cerski (UFRGS) falaram sobre Histologia, Lesões Hepáticas e Doenças Vasculares

Módulo 2: Paula Vidigal, da UFMG, Evandro Sobroza de Mello (USP e Cicap) e Luiz Freitas, da UFBA, falaram sobre MASLD, MASH e hepatite alcoólica, DILI (lesão hepática induzida por drogas)

Módulo 3: Warley Nunes, André Bubna e Evandro Sobroza de Mello

– Acesse os conteúdos do Centro de Educação da SBH



27 de agosto de 2025 Video

A porfiria hepática é um grupo de doenças genéticas raras que resultam da deficiência enzimática na via de produção doheme, levando ao acúmulo de precursores de heme no fígado e em outros órgãos. O neurologista Paulo Serrano, do setor de doenças neuromusculares da Unifesp, participa do PEC (Programa de Educação Continuada) da Sociedade Brasileira de Hepatologia sobre “Diagnóstico e Manejo Clínico das Porfirias Hepáticas Agudas”, como parte do PEC Multidisciplinar Porfirias.

Veja ainda:

PEC Porfirias: Apresentação clínica da Porfiria Hepática Aguda por Cibele Franz

Assista também:
– Acesse os conteúdos do Centro de Educação da SBH


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28 de julho de 2025 Video

A terceira aula do Curso de Aperfeiçoamento em Carcinoma Hepatocelular (CHC) já pode ser assistida on-demand pelos nossos sócios, possibilitando que o importante e enriquecedor conteúdo debatido ao longo do curso sejam difundidos para mais pessoas. A coordenação do curso foi do dr. Carlos Terra e da dra. Maria Chiara Chindamo.

O “Módulo 3 – Preparo dos pacientes para terapia sistêmica: com o que devo me preocupar?” teve aulas ministradas pelas hepatologistas Rosamar Rezende, Joyce Roma e Maria Lúcia Ferraz, com moderação de Ângelo Zambam Mattos e João Marcello Neto e os temas foram o preparo dos pacientes, o manejo de varizes esofageanas e hepatites crônicas B ou C, como conduzir o tratamento oncológico com a presença da doença hepática.

Assista também:
– Acesse os conteúdos do Centro de Educação da SBH


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23 de abril de 2025 Artigos

Autores: Baldon RY, Barbosa ACNR, Mesquita NF, et al. Hepatotoxicidade fitoterápica: dificuldades no diagnóstico e tratamento de lesões hepáticas por óleo de borragem. Res Soc Dev. 2025;14(1):e1414147967. doi: 10.33448/rsd-v14i1.47967.

Resumo:

Este estudo apresenta o caso de uma mulher de 53 anos que desenvolveu hepatite após o uso de óleo de borragem (BBorago officinalis), um fitoterápico utilizado para sintomas relacionados à menopausa. Após tratamento com corticosteoides, houve aumento das aminotransferases e surgimento de autoanticorposicorpos sugerindo hepatite autoimune induzida pelo fitoterápico. O tratamento imunossupressor resultou em melhora significativa. Os autores destacam a diversidade de lesões hepáticas induzidas por fitoterápicos e a necessidade de acompanhamento rigoroso dos casos, com possíveis alterações no diagnóstico e conduta durante o tratamento.

 

Leia o artigo na íntegra: Hepatotoxicidade fitoterápica: dificuldades no diagnóstico e tratamento de lesões hepáticas por óleo de borragem

 


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2 de abril de 2025 Artigos

Autores: Abreu ES, Nardelli MJ, Lima AMC, et al. Carvedilol as secondary prophylaxis for variceal bleeding in hepatosplenic schistosomiasis. Trans R Soc Trop Med Hyg. 2022;116(7):663-667. doi: 10.1093/trstmh/trab190.

Resumo:

Este estudo investigou o uso do carvedilol como profilaxia secundária para sangramentos varicosos em pacientes com esquistossomose hepatosplênica. A pesquisa incluiu 60 pacientes que apresentaram sangramento varicoso, sendo 30 tratados com carvedilol e 30 com propranolol. Os resultados indicaram que o carvedilol foi tão eficaz quanto o propranolol na prevenção de novos episódios de sangramento, com uma taxa de recidiva de 10% no grupo tratado com carvedilol e 13,3% no grupo tratado com propranolol. Além disso, o carvedilol apresentou um perfil de efeitos colaterais mais favorável. Esses achados sugerem que o carvedilol pode ser uma alternativa eficaz e segura ao propranolol na profilaxia secundária de sangramentos varicosos em pacientes com esquistossomose hepatosplênica.

 

Leia o artigo na íntegra:Carvedilol as secondary prophylaxis for variceal bleeding in hepatosplenic schistosomiasis


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23 de março de 2025 Artigos

Autores: Bertin Mira G, Silva L, Silva M, et al. Hepatite imunomediada por mecanismo de hipersensibilidade associada ao uso de chá de Ayahuasca: relato de caso. Cad Bras Med. 2024;37(1-4):43-48.

Resumo:

Este estudo apresenta o caso de um paciente que desenvolveu hepatite imunomediada por mecanismo de hipersensibilidade após o uso de chá de Ayahuasca. A pesquisa destaca a importância de reconhecer os potenciais efeitos adversos do consumo dessa substância, especialmente em relação à função hepática. Os autores enfatizam a necessidade de monitoramento médico adequado para indivíduos que utilizam o chá de Ayahuasca, visando a detecção precoce e o tratamento de possíveis complicações hepáticas.

 

Leia o artigo na íntegra: Hepatite imunomediada por mecanismo de hipersensibilidade associada ao uso de chá de Ayahuasca: relato de caso

 

 


Dr. Carlos Terra
Presidente Gestão 2024-2025

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