Notícias

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23 de abril de 2025 Artigos

Autores: Baldon RY, Barbosa ACNR, Mesquita NF, et al. Hepatotoxicidade fitoterápica: dificuldades no diagnóstico e tratamento de lesões hepáticas por óleo de borragem. Res Soc Dev. 2025;14(1):e1414147967. doi: 10.33448/rsd-v14i1.47967.

Resumo:

Este estudo apresenta o caso de uma mulher de 53 anos que desenvolveu hepatite após o uso de óleo de borragem (BBorago officinalis), um fitoterápico utilizado para sintomas relacionados à menopausa. Após tratamento com corticosteoides, houve aumento das aminotransferases e surgimento de autoanticorposicorpos sugerindo hepatite autoimune induzida pelo fitoterápico. O tratamento imunossupressor resultou em melhora significativa. Os autores destacam a diversidade de lesões hepáticas induzidas por fitoterápicos e a necessidade de acompanhamento rigoroso dos casos, com possíveis alterações no diagnóstico e conduta durante o tratamento.

 

Leia o artigo na íntegra: Hepatotoxicidade fitoterápica: dificuldades no diagnóstico e tratamento de lesões hepáticas por óleo de borragem

 


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2 de abril de 2025 Artigos

Autores: Abreu ES, Nardelli MJ, Lima AMC, et al. Carvedilol as secondary prophylaxis for variceal bleeding in hepatosplenic schistosomiasis. Trans R Soc Trop Med Hyg. 2022;116(7):663-667. doi: 10.1093/trstmh/trab190.

Resumo:

Este estudo investigou o uso do carvedilol como profilaxia secundária para sangramentos varicosos em pacientes com esquistossomose hepatosplênica. A pesquisa incluiu 60 pacientes que apresentaram sangramento varicoso, sendo 30 tratados com carvedilol e 30 com propranolol. Os resultados indicaram que o carvedilol foi tão eficaz quanto o propranolol na prevenção de novos episódios de sangramento, com uma taxa de recidiva de 10% no grupo tratado com carvedilol e 13,3% no grupo tratado com propranolol. Além disso, o carvedilol apresentou um perfil de efeitos colaterais mais favorável. Esses achados sugerem que o carvedilol pode ser uma alternativa eficaz e segura ao propranolol na profilaxia secundária de sangramentos varicosos em pacientes com esquistossomose hepatosplênica.

 

Leia o artigo na íntegra:Carvedilol as secondary prophylaxis for variceal bleeding in hepatosplenic schistosomiasis


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23 de março de 2025 Artigos

Autores: Bertin Mira G, Silva L, Silva M, et al. Hepatite imunomediada por mecanismo de hipersensibilidade associada ao uso de chá de Ayahuasca: relato de caso. Cad Bras Med. 2024;37(1-4):43-48.

Resumo:

Este estudo apresenta o caso de um paciente que desenvolveu hepatite imunomediada por mecanismo de hipersensibilidade após o uso de chá de Ayahuasca. A pesquisa destaca a importância de reconhecer os potenciais efeitos adversos do consumo dessa substância, especialmente em relação à função hepática. Os autores enfatizam a necessidade de monitoramento médico adequado para indivíduos que utilizam o chá de Ayahuasca, visando a detecção precoce e o tratamento de possíveis complicações hepáticas.

 

Leia o artigo na íntegra: Hepatite imunomediada por mecanismo de hipersensibilidade associada ao uso de chá de Ayahuasca: relato de caso

 

 


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26 de fevereiro de 2025 Notícias

Gostaríamos de informar a todos que o projeto de disponibilização de vouchers para os testes genéticos de colestases hereditárias (PFIC e Alagille) continua ativo.

Tivemos uma interrupção na entrega de voucher a partir da metade de dezembro, devido ao alto fluxo de solicitações, que superou as expectativas da empresa patrocinadora, e ao período de recesso e férias.

Entretanto, agora o projeto está sendo retomado e devemos ter um andamento mais ágil, com disponibilização mais rápida de vouchers aos médicos solicitantes.

Reiteramos a importância do preenchimento adequado do formulário de solicitação, com todas as informações necessárias, e estamos à disposição para outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

 

Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig)

 

Leia também: Saiba como solicitar o voucher para os programas de testagem genética para PFIC e Síndrome de Alagille


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4 de fevereiro de 2025 NotíciasVideo

Aula sobre Diagnóstico da Doença de Wilson ministrada pela professora Marta Mitiko Deguti especialmente para a SBH; assista ao vídeo

 

A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) lança novos conteúdos para marcar o Mês de Conscientização das Doenças Raras, estabelecido em fevereiro, e que atingem o fígado: vamos falar sobre Doença de Wilson. É que o Dia Mundial das Doenças Raras é sempre no último dia de fevereiro, ou seja, 28 de fevereiro, exceto em anos bissextos, quando é celebrado no dia 29.

A data foi criada pela European Organisation for Rare Diseases (EURORDIS) e por mais de 65 associações nacionais de pacientes. Tudo para conscientizar a população sobre a existência das doenças raras e a importância de fazer um diagnóstico precoce e o mais correto possível, além de incentivar pesquisas científicas para ajudar os pacientes e as famílias e lutar por equidade no acesso a diagnósticos e terapias.

Sob a coordenação da hepatologista Maria Chiara Chindamo (RJ), os conteúdos estão distribuídos em posts, que estão sendo divulgados nas redes sociais Tudo Sobre Fígado (@tudosobrefigado) e @sbhepatologia desde o ano passado; vídeo aulas, que estão sendo lançadas este mês aqui no site da SBH; e podcasts, que já estão disponíveis, com entrevistas com especialistas no assunto.

A Doença de Wilson é uma doença genética que compromete o metabolismo do cobre, levando ao acúmulo desse metal desde o nascimento, principalmente no fígado e no cérebro. O início dos sintomas ocorre geralmente entre os 20 e 30 anos de idade. Crianças e adolescentes apresentam alterações predominantes hepáticas e os adultos podem desenvolver também manifestações neurológicas. As manifestaçoes hepáticas incluem alterações das enzimas hepaticas em individuos sem sintomas significativos, hepatite crônica, cirrose e insuficiência hepática. O excesso de cobre no cérebro pode causar tremores, dificuldades motoras, alterações na fala e sintomas psiquiátricos, enquanto o deposito na membrana de Descemet leva ao aparecimento do anel de Kayser- Fleischer.

Participaram da ação, além da dra. Chiara, os médicos Eduardo Cançado (SP), José Milton de Castro Lima (CE), Marta Mitiko Deguti(SP), Gilda Porta (SP), Luciana Costa Faria (MG) Liliana Mendes(DF).

Confira os conteúdos:

– Vídeo Aula 1: Diagnóstico da Doença de Wilson, com a professora Marta Mitiko Deguti

– Vídeo Aula 2: Manejo da Doença de Wilson em Crianças e Adolescentes, com a professora Gilda Porta

– Podcast 2 (áudio): Tratamento da Doença de Wilson, com a hepatologista Liliana Mendes

– Posts Instagram (@tudosobrefigado)


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Autores: Salton YD, Possamai JA, Schiavon LL, Narciso-Schiavon L. Celiac disease and cardiovascular diseases. Revista Contemporânea. 2024;4(4).

Resumo:
Este artigo revisa a relação entre a doença celíaca (DC) e doenças cardiovasculares (DCV), explorando fatores imunológicos, metabólicos e inflamatórios que podem conectar essas condições. Apesar de uma dieta isenta de glúten reduzir o risco de complicações associadas à DC, a inflamação crônica e deficiências nutricionais podem predispor pacientes a alterações cardiovasculares, incluindo aterosclerose e miocardiopatia. A revisão destaca a importância do rastreamento de DCV em pacientes com DC e discute potenciais mecanismos envolvidos, como dislipidemia, homocisteinemia e inflamação sistêmica.

Conclusão: Médicos devem estar atentos ao risco aumentado de DCV em indivíduos com DC, promovendo intervenções precoces e rastreamento cardiovascular em casos indicados.

Leia o artigo na íntegra: Doença celíaca e doenças cardiovasculares


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29 de novembro de 2024 Artigos

Autores: Gomide GPM, Camargo FC, Oliveira CCHB. Técnicas de pesquisa para ampliar o diagnóstico, macroeliminação e microeliminação da hepatite C em contextos locais. Rev Soc Bras Med Trop. 2024;57:e00714-2024. doi: 10.1590/0037-8682-0150-2024.

Resumo:

Este estudo de métodos mistos teve como objetivo fortalecer os esforços de eliminação da hepatite C no Brasil, integrando abordagens qualitativas e quantitativas. Os resultados incluíram o desenvolvimento de documentos institucionais, organização de comitês, estratégias de mobilização, modelos para melhorar a conscientização intersetorial, fluxogramas de tomada de decisão, formulários e protocolos de serviços de saúde. A aplicação dessas técnicas gerou conhecimentos valiosos que podem ser adotados em diversas regiões do Brasil, especialmente em áreas com diversidade econômica e sociocultural.

 

Leia a íntegra do artigo: Técnicas de pesquisa para ampliar o diagnóstico, macroeliminação e microeliminação da hepatite C em contextos locais


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29 de agosto de 2024 Artigos

Autores: Cançado GGL, Couto CA, Terrabuio DRB, et al. Response to Ursodeoxycholic Acid May Be Assessed Earlier to Allow Second-Line Therapy in Patients with Unresponsive Primary Biliary Cholangitis. Dig Dis Sci. 2023;68(2):514-520. doi: 10.1007/s10620-022-07654-x.

Resumo:

Este estudo multicêntrico brasileiro avaliou a resposta precoce ao ácido ursodesoxicólico (UDCA) em pacientes com colangite biliar primária (CBP). Os resultados sugerem que a avaliação da resposta ao UDCA pode ser realizada já aos 6 meses de tratamento, permitindo a identificação precoce de pacientes não respondedores que poderiam se beneficiar de terapias de segunda linha. Essa abordagem pode otimizar o manejo da CBP, melhorando o prognóstico dos pacientes.

 

Leia o artígo na íntegra: Response to Ursodeoxycholic Acid May Be Assessed Earlier to Allow Second-Line Therapy in Patients with Unresponsive Primary Biliary Cholangitis

 

 


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30 de julho de 2024 Artigos

Autores: Cançado GGL, Fernández-Rodríguez CM, Olveira A, et al. Editorial: Desvendando o impacto real das terapias de segunda linha na colangite biliar primária – Hora de mudar nossos alvos? Aliment Pharmacol Ther. 2024;60(1):89-90. doi: 10.1111/apt.18032.

Resumo:

Este editorial discute a eficácia das terapias de segunda linha na colangite biliar primária (CBP), enfatizando a necessidade de redefinir os objetivos terapêuticos. Os autores sugerem que, além da redução dos níveis de fosfatase alcalina, é crucial avaliar a histologia hepática e os sintomas clínicos para uma avaliação mais abrangente da resposta ao tratamento. Eles destacam que a abordagem terapêutica deve ser individualizada, considerando a heterogeneidade da doença e a resposta variável aos medicamentos.

Leia o artigo na íntegra: Editorial: Desvendando o impacto real das terapias de segunda linha na colangite biliar primária – Hora de mudar nossos alvos? 

 


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13 de abril de 2024 Artigos

Autores: Gomide GPM, Teixeira M, Pereira G, et al. Inquérito de hepatite C junto à comunidade carcerária no Triângulo Mineiro: revelando uma população invisível. Concilium. 2023;23(355):355. doi: 10.53660/CLM-1893-23N25.

Resumo:

Este estudo investigou a prevalência da hepatite C em uma penitenciária no Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil. A pesquisa revelou uma alta taxa de infecção entre os detentos, destacando a necessidade urgente de estratégias de diagnóstico e tratamento direcionadas a essa população frequentemente negligenciada. Os autores enfatizam a importância de políticas públicas que integrem a saúde prisional ao sistema de saúde geral, visando a eliminação da hepatite C.

Leia o artigo na íntegra: Inquérito de hepatite C junto à comunidade carcerária no Triângulo Mineiro: revelando uma população invisível.


Dr. Carlos Terra
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